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PESQUISA REALIZADA POR INICIATIVA DA ABRASCA COMPROVA QUE RODÍZIO DE FIRMAS DE AUDITORIA É UM CUSTO QUE NÃO GERA BENEFÍCIOS

A Abrasca fez convênio com a Fundação Getúlio Vargas para a elaboração de um estudo, que foi dirigido pelo professor Ricardo Lopes Cardoso, coordenador do Núcleo de Estudos Contábeis, para realizar a análise qualitative dos impactos do rodízio de firmas de auditoria detectados pela PUC em estudo anterior contratado pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários – para analisar os efeitos dos rodízios nas empresas.
As conclusões do estudo da FGV, utilizando a mesma base de dados, forneceram indicações da probabilidade maior ou menor de haver, ou não, uma relação de causalidade entre o comportamento das variáveis observadas pelos pesquisadores da PUC e a efetivação do rodízio. Dessa forma, foi constatado que os casos que indicavam benefícios da adoção do rodízio, tais como redução de ativos e maior incidência de ressalvas, foram preponderantemente resultado de outros fatores e não do rodízio.
Em 10 de setembro de 2008, a CVM editou a deliberação nº 549 atendendo a pleito da Abrasca, com o objetivo de permitir, exclusivamente às companhias abertas, que mantenham seus atuais auditores independentes até 2011.
Com a medida, a CVM visou diminuir os impactos decorrentes do processo de adaptação às novas normas contábeis para adoção do padrão IFRS.